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terça-feira, 17 de março de 2015

Ultimate Guide for good Looking Fonts on Opensuse (13.2) - without Infinality

Well, as I'm using opensuse 13.2 as OS in one of my disks, let's see how we can improve the look of its horrible fonts.

First: Yast2>/etc/sysconfig editor>Desktop, as seen below: 



Play with font configs in each field. Mine I set as below:

FORCE_HINTSTYLE: hintfull
FORCE_AUTOHINT: yes
FORCE_BW: no
FORCE_BW_MONOSPACE: no
USE_LCDFILTER: lcddefault
USE_RGBA: rgb

These settings will make the links on /etc/fonts/conf.d, disabled by default on opensuse. Other way to make this, as root:

cd /etc/fonts/conf.d/
ln -s /usr/share/fontconfig/conf.avail/10-autohint.conf
ln -s /usr/share/fontconfig/conf.avail/10-sub-pixel-rgb.conf
ln -s /usr/share/fontconfig/conf.avail/11-lcdfilter-default.conf


Make a file named user.js in  $HOME/.mozilla/firefox/*.default/ with this content:

user_pref("font.FreeType2.enable", "true");
user_pref("font.FreeType2.autohinted", "true");
user_pref("font.FreeType2.printing", "true");
user_pref("font.FreeType2.unhinted", "false");


To improve fonts and other enhancements on firefox, I use the excellent ArchWiki, mainly for dpi adjustments (I'm not a fanboy of just one distro but since I'm linux user since 1997, I understand distros are just some kind of free expression to get the same thing, like religions, and btw I used arch, made good friends and learn a lot from some years because of the experience, but the rolling release model doesn't fit on the plans of my server). Here's the link: Firefox tweaks on ArchWiki

Add some related lines to Xdefaults, if it doesn't have:

echo -e "Xft.autohint: 1\nXft.lcdfilter: lcddefault\nXft.hintstyle: hintfull\nXft.hinting: 1\nXft.antialias: 1\nXft.dpi: 144\nXft.rgba: rgb" >> ~/.Xdefaults

As I use a 1920x1080 monitor resolution, I use dpi=144, so pay attention to this set on .Xdefaults above and set accordingly to your own set.

And because of that, I made a xrandr.desktop to set dpi through xrandr as well, to autostart in LXDE:

[Desktop Entry]
Name=Xrandr
Terminal=true
Type=Application
Exec=xrandr --dpi 144


In lxappearance (LXDE), I set like this:



Result:











That's all. I hope this simple tuto helps the other Opensuse users with the bad looking fonts on this great distro (IMHO).   



sexta-feira, 7 de março de 2014

Autostarting apps with LXDE

In a term:

#touch .config/lxsession/LXDE/autostart
#cat .config/lxsession/LXDE/autostart
@pcmanfm

Now, LXDE will load pcmanfm on its start. Simply put what you want on the lines (apps), just remembering to put "@" before entry.

That's it!

Adding sound to LXDE start

Simple.

Make a .desktop file and put it in ~/.config/autostart (if this dir doesn't exist, then create it):
# mkdir ~/.config/autostart
#touch ~/.config/autostart/sound.desktop

As you see, my file's named sound.desktop

Which contents may be:

[Desktop Entry]
Name=Sound
Terminal=true
Type=Application
Exec=mplayer /home/pibarnas/Downloads/221359__melliug__newmessage.mp3

I've downloaded mine from freesound.org. There's a lot of sounds there. Enjoy!


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Shutting down or restarting using openbox (with chroot)

First, your user must be allowed to shut down the system. Do it editing /etc/sudoers (a glance at man should help). We don't focus the edition of sudoers here. Then, add to you rc.xml (making backup of it first, always):

<keybind key="C-A-Delete" chroot="true">
      <keybind key="r">
        <action name="Execute">
          <prompt>Reiniciar o sistema?</prompt>
          <execute>reboot</execute>
        </action>
      </keybind>
      <keybind key="x">
        <action name="Execute">
          <prompt>Desligar o sistema?</prompt>
          <execute>poweroff</execute>
        </action>
      </keybind>
      <keybind key="Escape">
        <action name="BreakChroot"/>
      </keybind>

Doing so, when pressing ctrl+alt+del you'll be sent into a chroot that allows you to press x or r, the first will prompt a message to shutdown the system and the other, to restart it. If "yes" is chosen, the magic's done. Hope you like the tip.

Aero Snap in Openbox (with or without chroot)

There's quite some time I've been searching on how to do that and I finally found it. First, backup your $HOME/openbox/rc.xml. Then, insert these lines in your rc.xml in keyboard section, before </keyboard> , of course:

 </keybind>
    <keybind key="C-W-1">
      <action name="UnmaximizeFull"/>
      <action name="MaximizeVert"/>
      <action name="MoveResizeTo">
        <width>50%</width>
      </action>
      <action name="MoveToEdgeWest"/>
    </keybind>
    <keybind key="C-W-2">
      <action name="UnmaximizeFull"/>
      <action name="MaximizeVert"/>
      <action name="MoveResizeTo">
        <width>50%</width>
      </action>
      <action name="MoveToEdgeEast"/>
    </keybind>
    <keybind key="C-W-3">
      <action name="UnmaximizeFull"/>
      <action name="Maximize">
        <direction>horizontal</direction>
      </action>
      <action name="MoveResizeTo">
        <height>50%</height>
      </action>
      <action name="MoveToEdgeNorth"/>
    </keybind>
    <keybind key="C-W-4">
      <action name="UnmaximizeFull"/>
      <action name="Maximize">
        <direction>horizontal</direction>
      </action>
      <action name="MoveResizeTo">
        <height>50%</height>
      </action> </keybind>
        </keybind>
    <keybind key="C-W-w" chroot="true">
      <keybind key="Left">
        <action name="UnmaximizeFull"/>
        <action name="MaximizeVert"/>
        <action name="MoveResizeTo">
          <width>50%</width>
        </action>
        <action name="MoveToEdgeWest"/>
      </keybind>
      <keybind key="Right">
        <action name="UnmaximizeFull"/>
        <action name="MaximizeVert"/>
        <action name="MoveResizeTo">
          <width>50%</width>
        </action>
        <action name="MoveToEdgeEast"/>
      </keybind>
      <keybind key="Down">
        <action name="UnmaximizeFull"/>
        <action name="Maximize">
          <direction>horizontal</direction>
        </action>
        <action name="MoveResizeTo">
          <height>50%</height>
        </action>
        <action name="MoveToEdgeSouth"/>
      </keybind>
      <keybind key="Up">
        <action name="UnmaximizeFull"/>
        <action name="Maximize">
          <direction>horizontal</direction>
        </action>
        <action name="MoveResizeTo">
          <height>50%</height>
        </action>
        <action name="MoveToEdgeNorth"/>
      </keybind>
      <keybind key="Escape">
        <action name="BreakChroot"/>
      </keybind>
    </keybind>

  
An openbox --reconfigure in the terminal will make it available in your openbox, after inserting the code into rc.xml file. The code enables two methods of doing aero-snapping: The first one allows you to make aero-snapping  pressing ctrl+windows+1 to 4. The second one, pressing in the same time ctrl+windows+w you will be sent to a chroot and you can move windows with keyboard directionals (up, down, right and left), and escaping with "esc". Thanks for the idea, folks from Crunchbang forum!! I slightly change it, but it works like a charm! Hope it'll be useful for everyone! .

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

segunda-feira, 24 de março de 2008

Openbox: trays e bmpanel

Todos sabem que sou amante dos gerentes de janelas minimalistas, que ocupam pouco espaço na memória e que uso muito o openbox. Na verdade, existe uma funcionalidade que o openbox não provê nativamente e em virtude dessa deficiência, é necessário usar um programa externo. Tal funcionalidade é o que se chama de systray, que é geralmente uma pequena barra onde ficam alocados os ícones de certas aplicações, como o parcellite, o beep-media-player-x, o quodlibet (geralmente players têm essa característica). Então, você pode interagir com o programa mesmo ali de seu ícone na systray, no caso de players, com comandos como "play", "pause", stop, etc.

Contudo, como disse anteriormente, o fato é que no openbox, essa funcionalidade não é provida, de modo que eu tive problemas com aplicações como o player beep-media-player-x (minha aplicação favorita para ouvir rádio na web), porque em sua configuração padrão, quando você clica no "x" da janela, a aplicação não é morta, mas sim minimizada para o ícone do systray. E o que fazer quando não há systray? O programa ficava rodando, ocupando memória, sem o conhecimento do usuário.

Para contornar esse problema, muitos usuários do openbox, inclusive eu, optavam por instalar painéis, no meu caso, o pypanel (vide meus antigos screenshots). O pypanel então me garantia uma barra de aplicações, uma systray e um relógio.

Entretanto, como um pente de memória do meu computador estava com defeito e teve de ser retirado, com apenas 512 Mb de memória, virei um maníaco por programas que ocupam pouca memória. Um dia, movido por essa mania, resolvi tirar o "pid" do pypanel com o comando "ps" e submetê-lo ao juiz "pmap". Quase desmaiei! O pypanel estava gastando tanta memória quanto o próprio openbox!! Então comecei a buscar alternativas.

O primeiro programa que utilizei para isso foi o docker, um programa que aproveita a funcionalidade "dock" do openbox e serve de systray. Muito simples, sem muitas opções, mas ocupa pouco espaço na memória. Depois, usei o stalonetray, um programinha leve, com bastante opções que podem ser arranjadas em ~/.stalonetrayrc. Adorei esse programa, mas um pequeno bug no ícone do programa "parcellite", fez-me procurar outro. O ícone, apesar de haver configuração em stalonetrayrc para o tamanho do ícone, insistia em ficar com um tamanho bem maior, o que não ocorria em outros trays. Isso poderia ser contornado com a opção "withdrawn", porém eu ganhava com isso um contorno horrivel no meu pequeno systray. Por recomendação do Borromini do canal #openbox, usei o trayer, que apesar de não ter um arquivo de configuração como o stalonetray, tem muitas opções, que podem ser iniciadas ou através de um terminal, ou dos clássicos ~/.xinitrc e ~/autostart.sh. Todavia, o programa ocupava tanta memória que também resolvi desistir.

Continuava a usar o stalonetray com o dclock (porque sem painel não tinha relógio) quando a even, companheira de distro, e uma das atuais líderes do projeto Arch-br, sugeriu-me usar um painel, isto mesmo, um painel muito leve chamado bmpanel. Quando fui usá--lo e o submeti a testes de memória, qual foi a minha surpresa! O bmpanel, com barra de aplicações, relógio personalizável, mostrador de áreas de trabalho e systray, usava menos memória que o dclock + stalonetray. Quando vi isso, nem titubeei, e além de passar a usar constantemente o bmpanel, recomendei-o, tal como a even fez comigo, a outros amigos que usam openbox e outros *boxes.

Aqui fica a minha experiência e sugestão, além de screenshots para ilustrar o que disse. Grande abraço a todos!


Ss1: Openbox + pypanel = consumo do openbox



Ss2: Openbox + pypanel = consumo do pypanel



Ss3: Openbox + docker



Ss4: Openbox + dclock + stalonetray (no withdrawn mode)



Ss5: Openbox + dclock + stalonetray (withdrawn mode)



Ss6: Openbox + dclock + trayer = consumo do trayer



Ss7: Openbox + bmpanel = consumo do bmpanel



terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Openbox: Arquivos de configuração personalizados

Para os que desejam iniciar o uso do openbox em suas máquinas ou tem curiosidade, resolvi postar meus arquivos de configuração mais recentes. Pode-se baixá-los  daqui. Espero que sejam úteis. Para instalá-los, primeiro salve seu diretório ~/.config/openbox com outro nome (pode ser um $ cp -R ~/.config/openbox{,.bkp}). Depois é só descompactar o tarball no seu diretório pessoal (home) com um $ tar -zxvf openbox.tar.gz. Isso sobrescreverá sua pasta ~/.config/openbox, para qual vc pode voltar a qualquer momento com um mv ~/.config/openbox.bkp ~/.config/openbox.

Obviamente, vc deve ajustar alguns atalhos do rc.xml e do menu.xml pois apontam para pastas e arquivos somente existentes no meu sistema, portanto recomendo uma leitura minuciosa dos dois. Abaixo, como o meu open par
ece. Mais screenshots na minha página do Flickr. That's all, folks!! :)


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Inserção de Novo FontPath no X

O escopo deste post é complementar o último. Como eu escrevi anteriormente, baixei o arquivo contendo as fontes artwiz-latin1 e expadi-las em /usr/share/fonts. Fiz um xset fp+ /usr/share/fonts/artwiz-latin1 && xset fp rehash e elas funcionaram normalmente na sessão atual (o caminho para as fontes - fontpath, foi inserido e reconhecido pelo X). O problema é que na sessão seguinte, não. Pensei em colocar os últimos comandos no meu xinitrc, mas há uma alternativa mais elegante e que abarca todos os usuários do sistema:

Inseri a seguinte linha na correspondente seção do /etc/X11/xorg.conf e reiniciei o X:

Section "Files"
FontPath "/usr/share/fonts/artwiz-latin1/"
EndSection

E o problema foi resolvido definitivamente para todos os usuários do sistema. Agora, posso usar meu conky com a fonte snap bold tranquilamente, como no screenshot abaixo:



sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Fontes Artwiz Latin1

Quem assistiu os primórdios do Linux no Brasil deve se lembrar dos antigos desktops com letras sem anti-aliasing, algo impensável hoje em dia, em que o X e os modernos desktops linux provêem anti-aliasing de melhor qualidade até que soluções proprietárias. Pois é, desde aquela época sou fascinado por um set de fontes bastante conhecido, as Artwiz-fonts, com suas fontes bem desenhadas mesmo sem anti-aliasing, o que tornava o desktop elegante e, ao mesmo tempo, rápido.

O problema é que até há algum tempo atrás, nada de codificação iso8859-1 nas artwiz-fonts, isto é, nada de acentuação, o que era lamentável para um ambiente em Português como o meu. Bem, o problema foi resolvido: Descobri que há 1 ano atrás (êta notícia antiga!) lançaram o set para a codificação mencionada o que fará a alegria de muitos que usam aquela codificação.

O set pode ser baixado daqui e instalado no Arch Linux em /usr/share/fonts. Se não for criada uma pasta artwiz, é só criá-la lá e colocar as fontes lá dentro, seguido de um fc-cache -fv.

Bem, uma (boa) imagem vale bem mais que mil palavras:


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lançada nova versão do Openbox!

Mais uma versão da série 3.4.X do gerente de janelas openbox foi lançada, desta vez a 3.4.5! Para os usuários e aqueles que desejam testar, podem obter as fontes ou alguns binários para distros aqui. Foram corrigidos pequenos bugs e melhorado o consumo de memória, o que num WM minimalista como o openbox, é uma excelente notícia!! Abaixo um screenshot:

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Openbox: Estendendo seu uso

Como prometi no último artigo publicado neste blog, este será dedicado a umas pequenas explorações nos arquivos de configuração do Openbox 3.4.4, o qual uso no presente momento. Praticamente todos os gerenciadores de janelas modernos têm suporte para as chamadas keys, ou seja, atalhos configuráveis (ou não) de teclado, para executar diversas aplicações. Principalmente nos WM minimalistas como o Openbox, Fluxbox (e acredito que no Blackbox também - nunca o usei mas acho razoável pensar que sim), este é um diferencial já que não se tem um painel para diversas aplicações, mas sim um menu editável e as ditas "keys". Com a experiência de muitos anos usando-as com o Fluxbox, implementei um acerto no Open que me permite chamar um terminal, pressionando apenas um botão, ou desligar completamente o computador, simplesmente apertando o botão "power", existente em qualquer teclado moderno. Para essa configuração, precisaremos de conhecimentos básicos de edição do rc.xml, que é o arquivo principal de configuração do Openbox e do xmodmap, um pequeno programa provavelmente provido pela própria instalação do X.

O arquivo rc.xml, cujo modelo encontra-se em /etc/xdg/openbox/ em uma instalação padrão do Openbox no Arch Linux, como já dito, pode configurar tipos de fontes do menu, do displayer de desktops, o número e nomes destes, bem como diversas outras configurações, por isso recomendo a sua leitura atenta. Desde já advirto aqueles que não estão acostumados que será uma leitura árdua no início, mas depois de um certo tempo analisando os padrões, tudo fica muito claro, mesmo porque há certas seções, iniciadas com "!", não operativas, isto é, comentadas, que servem justamente para dar dicas para o editor do arquivo. Se abertas em um editor gráfico como o gedit, ficarão destacadas com outras cores, provavelmente a azul. As seções do rc.xml têm nomes, as quais também estão comentados pelo procedimento mencionado. Para este estudo, importa-nos a seção chamada "Keybindings for running applications", ou em português claro, numa tradução livre, "atalhos de teclado para executar aplicações". Alcançando-se esta seção do rc.xml, verifica-se que uma entrada normal do teclado apresenta-se da forma abaixo:

<keybind key="W-e">
<action name="Execute">
<startupnotify>
<enabled>false</enabled>
<name>gmrun</name>
</startupnotify>
<execute>gmrun</execute>
</action>

A primeira linha define a "key" que devemos configurar, sendo que "W" é aquela tecla windows do teclado e "e" é a letra "e" do teclado. Poderia ser "s" de shift, "A", de alt, "Print", F1 a F12 e quaisquer de suas combinações. Por aí o leitor já começa a perceber a versatilidade das "keys". Cada combinação acertada pelo usuário pode chamar qualquer programa que o usuário pode executar numa máquina Linux. Assim, o rc.xml é o arquivo de "keys" do Openbox, como o "keys" é o do Fluxbox. Na "key" do exemplo, quando eu pressiono a tecla windows em conjunto com a letra "e", abre-se um pequeno programa que eu tenho instalado no meu desktop, o gmrun, que serve para rodar aplicativos. É interessante, salva as últimas entradas e é bastante leve. Segue um Screenshot para ilustrar:


Ocorre que os teclados abnt-2 como o que eu uso em meu desktop apenas tem teclas com 12 funções (F1 a F12) e eu ainda tenho teclas especiais como "sleep", "wake up" e "power", absolutamente inúteis na configuração padrão do Openbox. Eu pretendia estender a usabilidade do Openbox como antes, com o Fluxbox, então fiz o seguinte:

Primeiramente, precisava conhecer quais os "keycodes", isto é, os códigos de tecla, valores das teclas que o sistema atribuía a cada uma delas. Meu objetivo, obviamente, era, depois de conhecidos, atribuir-lhe funções, para depois usá-las em meu rc.xml. Para tanto, usei um programa há muito conhecido por mim, chamado "xev", também provido pela instalação do X e, assim como o "xwininfo", uma aplicação pra lá de matadora, mas que infelizmente não é bem conhecida da maioria dos usuários novos. Abri um terminal e simplesmente digitei xev e teclei enter. Automaticamente abriu-se uma espécie de pager que "descreve", no terminal aberto, tudo o que você pressiona, seja no mouse, seja no teclado, tornando-se que se torna a saída do comando xev. Na verdade, hoje tenho uma "key" que abre o xev automaticamente, como você podem verificar no meu menu do Openbox. Com o xev, descobri que a tecla "sleep" tinha o keycode 223, a "wake up", tinha o 227, e a "power", o 222. De posse dessas informações criei um arquivo chamado .xmodmap com o seguinte conteúdo:

keycode 222 = F15
keycode 223 = F13

keycode 227 = F14


Eu tinha começado a atribuir valores, funções para as keycodes que tinha encontrado. Contudo, é preciso que o sistema reconheça o arquivo .xmodmap a cada sessão nova
do X e como faria isso? Qual o arquivo responsável por executar programas automaticamente antes ou após a inicialização do Openbox "puro" (fora de ambientes de desktops)?? Acertou!! Trata-se do autostart.sh, existente como modelo também em /etc/xdg/openbox ou no seu home, em ~/.config/openbox/. Ali, eu inseri uma entrada determinando que o sistema rodasse a aplicação xmodmap, responsável por atribuir valores ao teclado, apontando para o arquivo que criei, o .xmodmap. Minha última linha do arquivo ~/.config/openbox/autostart.sh ficou mais ou menos assim:

(xmodmap ~/.xmodmap && nitrogen --restore && sleep 4 && xset m 30/10 4) &

Pronto, agora, com o xev, eu já podia ver que o sistema atribuía as funções F15, F13 e F14 que eu determinara, como eu desejava. Agora faltava o último passo, fazer com que o Openbox executasse aplicações ou comandos quando eu as pressionasse. Editei então o rc.xml de modo a fazer com que, quando F13 fosse pressionada, o sistema executasse o "xterm" e quando fosse pressionada F15 (o botão power), o sistema fosse completamente desligado com um "shutdown -h now", de forma bastante rápida e conveniente. Com isso, estendi a funcionalidade do Openbox e aumentei sua usabilidade, como era a minha intenção desde o início. O usuário pode verificar que as combinações e usos dessa funcionalidade são praticamente infinitos e tornam o uso do Openbox ainda mais interessante. Minhas entradas no rc.xml ficaram assim:

<keybind key="F15">
<action name="Execute">
<startupnotify>
<enabled>false</enabled>
<name>Shutdown</name>
</startupnotify>
<execute>sudo shutdown -h now</execute>
</action>
</keybind>
<keybind key="F13">
<action name="Execute">
<startupnotify>
<enabled>false</enabled>
<name>Terminal</name>
</startupnotify>
<execute>"xterm"</execute>
</action>
</keybind>

Espero que este pequeno artigo contribua para aguçar a curiosidade dos leitores que estejam começando a usar o Openbox e possam ajudá-los a tornar seu desktop mais perfeitamente adaptado às suas necessidades. Por fim, para dar um toque final, inseri a seguinte linha no arquivo .Xdefaults, definindo assim meu tema de cursor:


Xcursor.theme: PolarCursorTheme

O Xdefaults serve como um aglomerador de configurações de diversos aplicativos que rodam no X e suas entradas podem ser estudadas lendo-se o manual de cada aplicação, v.g. man xterm, num terminal, geralmente na seção "Resources". Portanto, caros leitores, mãos à obra e boa brincadeira!! Até a próxima!! ;)


Registro aqui um agradecimento especial ao HugLeo do #ubuntu-br, que meu deu uma força com essa postagem, já que desde a primeira não conseguia postar código xml. Agora, como podem ver, já consigo!! :)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Openbox: Instalação e uso parte II

Uma vez instalado o Openbox 3.4.x (versão recomendada - no momento da confecção deste texto a última era 3.4.4), provavelmente o leitor já terá uma entrada específica no gerenciador de login gráfico (GDM e KDM são os mais usados) e isso reflete na verdade a inserção das seguintes entradas no diretório /usr/share/xsessions: openbox-gnome.desktop, openbox-kde.desktop e openbox.desktop. Se o leitor não usar qualquer gerenciador de login, chamando o X através do console, deve inserir a entrada respectiva em seu .xinitrc com qualquer das opções seguintes: /usr/bin/openbox-gnome-session, /usr/bin/openbox-kde-session ou /usr/bin/openbox-session. Tanto as entradas do gerenciador de login gráfico como as mencionadas para o xinitrc são scripts que permitem o uso do Openbox respectivamente com o ambiente de desktop Gnome, substituindo o gerenciador de janelas padrão metacity; o KDE, substituindo o Kwin, e finalmente, o uso do Openbox, em sua forma mais pura.

Já se falou que o Openbox é um gerenciador de janelas minimalista e isso quer dizer que segue o padrão *box, como o fluxbox e o blackbox, isto é, não apresenta ícones na área de trabalho, sequer uma barra de ícones como o primeiro. Quando o leitor o carregar pela primeira vez, se não houver costume, poderá espantar-se pois na tela verá apenas o background. Clicando-se em qualquer parte do desktop com o botão direito do mouse, surgirá o menu, onde se encontrarão as chamadas para os programas instalados na máquina. Pressionando o botão do meio do mouse em qualquer ponto do desktop vemos uma lista de aplicações divididas por área de trabalho, ou se não houver programas rodando, apenas essas. Pode parecer frustrante inicialmente, mas em verdade, o Openbox pode tornar-se, a partir da sua configuração simples, um ambiente de trabalho extremamente poderoso e plenamente adaptado a quaisquer necessidades do usuário.


O primeiro arquivo a ser abordado é o importante rc.xml. Ele configura os principais aspectos do Openbox, como fontes, tema, número e nomes de áreas de trabalho, atalhos de teclado para diversas utilidades (keybindings). O leitor, com a instalação provavelmente já tem em seu home (~/) o diretório oculto .config/openbox e é neste que armazenará os arquivos de configuração do Openbox. Se nele não existirem arquivos como o rc.xml, autostart.sh e menu.xml recomendo a cópia dos existentes na configuração geral, em /etc/xdg/openbox.

A marcação do rc.xml é importante e merece cuidado na hora da edição com seu editor favorito. Eis o que uso. Com uma certa atenção, descobre-se facilmente como editar as entradas do rc.xml, mas cuidado, um "<" fora do lugar e a entrada respectiva não funcionará. Alguns aspectos configurados pelo rc.xml podem ser acessados pelo já mencionado (e útil) programa obconf, da mesma forma que o menu do Openbox pode ser editado pelo programa chamado obmenu, embora eu prefira particularmente usar o obconf nas configurações de temas e não use o obmenu, preferindo editar este através do arquivo de configuração menu.xml aberto no editor de minha preferência.

O menu do Openbox, acessado pelo clique com o botão direito do mouse, como se disse acima, provém da configuração do arquivo menu.xml, a qual é extremamente bem abordada por este artigo de lavra do amigo Og Maciel. O menu que estou usando correntemente no Openbox é este, extremamente modificado segundo as minhas necessidades, através das dicas relatadas pelo artigo já referido.

O rc.xml, apesar de cobrir vários aspectos de configuração do gerenciador de janelas objeto desse estudo, não permite algumas configurações, como a imagem de fundo, por exemplo. Isto será feito com outro arquivo de configuração que também deve existir em ~/.config/openbox, chamado autostart.sh, cuja função remete ao próprio nome do arquivo, qual seja, chamar automaticamente programas e scripts na inicilização do Openbox. Ali, o leitor poderá controlar a velocidade do mouse com a entrada xset m 30/10 4, usar o programa "nitrogen" para configurar a imagem de fundo com a entrada nitrogen --restore &, carregar seu próprio mapa de teclado com a entrada xmodmap ~/.xmodmap e até usar um painel como o pypanel com a entrada pypanel & (ver screenshot abaixo). As possibilidades são imensas e vão desde chamadas ao gerenciador de desklets da peferência do usuário, até scripts próprios para a execução de programas, automaticamente. Meu autostart encontra-se aqui.


No próximo post abordarei aspectos do rc.xml+autostart.sh+xmodmap, isto é, extensão das funcionalidades do Openbox com mapeamento de teclas e uma pequena vista no Xdefaults. Fontes inesgotáveis de dicas sobre o Open são sua própria homepage e o wiki do Ubuntu.




quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Openbox: Instalação e uso, parte I

Bem, caros leitores, depois de uma longa crise de criatividade, é chegada a hora do "Pata" ser reativado, isto é, receber posts mais freqüentes. Os amigos mais próximos desse mundo cibernético sabem que eu há alguns meses uso a distribuição linux chamada Arch Linux, sobre a qual provavelmente dedicarei a maioria das minhas futuras linhas. Antes contudo, gostaria de compartilhar com vocês minha experiência com o gerenciador de janelas minimalista chamado Openbox.

Confesso que as minhas primeiras impressões do Openbox não foram as melhores, isso há alguns anos atrás. Realmente, não via nada em que o mesmo pudesse se destacar se comparado ao blackbox ou o próprio fluxbox, que usava na época. Contudo, o Open mudou muito e foi por conta de uma conversa vespertina com o Og Maciel, no primeiro semestre deste ano, que surgiu a vontade voltar a testar o Openbox, o qual, por uma incrível coincidência, naquela época passava por uma grande reformulação, que era o lançamento da versão 3.4, a qual trouxe radicais mudanças no gerenciador, sentenciando-lhe um destino glorioso. Obviamente, as mesmas mazelas sofridas anteriormente foram enfrentadas mais uma vez, pois deparei com a edição dos aparentemente confusos rc.xml e menu.xml (que serão temas de posts futuros), porém havia algo novo desta vez, não apenas no gerenciador de janelas, mas em mim, a real vontade de dominar o desconhecido. Ainda acho que os arquivos de configuração do fluxbox são mais inteligíveis, à primeira vista, que do seu primo Open, contudo, realmente em velocidade, a informação do Og (que era estupenda a velocidade do Open) estava certa e foi o que primeiramente me cativou.

Para os adeptos das principais distribuições, há uma facilidade imensa de instalar este gerenciador de janelas leve, mas poderosíssimo, com vários pacotes neste link da própria página do Openbox. Para os usuários do Ubuntu Feisty, basta baixar de lá o pacote .deb respectivo e instalar com um dpkg -i pacotedoopenbox.deb, num terminal, ou usar o gdebi através do Nautilus, no Gnome. Para os usuários de Arch Linux, apesar de no mesmo endereço ter um PKGBUILD específico, é com felicidade que lhes digo que o Openbox é muito bem suportado nessa distro, tendo sempre nos repositórios do pacman a versão mais recente lançada (no presente momento, a 3.4.4). Para aqueles que começam a usar a recente distro Foresight Linux, basta dizer que esta tem sempre os pacotes mais recentes sendo o mantenedor do "pacote" Openbox o próprio Og Maciel, que o usa como gerenciador de janelas diariamente. Assim, para os Archers, basta num terminal, para instalar pelo pacman, um ordinário:

# sudo pacman -S openbox

Por outro lado, a instalação pelo PKGBUILD segue o mesmo padrão de todos os pacotes do AUR, isto é, primeiro faz-se o download do PKGBUILD respectivo e num diretório qualquer coloca-se o mesmo e o código fonte do software (na página do Openbox também há este). Uma vez acessado o diretório pelo terminal, basta dar o comando para a construção do arquivo binário, como usuário comum mesmo:

# makepkg -c PKGBUILD


O arquivo binário será "construído" e será gerado um arquivo assim:

nomedosoftwareconformeopkgbuild-1-i686.pkg.tar.gz



Este por sua vez deverá ainda ser instalado com o seguinte comando:

# sudo pacman -U
nomedosoftwareconformeopkgbuild-1-i686.pkg.tar.gz


Pronto! O Openbox será instalado no seu sistema Arch e pode ser usado prontamente. Recomendo baixar também do mesmo site um programa muito útil, chamado Obconf, e instalá-lo compilando seu código na máquina; através dos diversos binários fornecidos no site mencionado ou existentes nos repositórios das diversas distros. Ele é uma espécie de janela para o principal arquivo de configuração do Openbox (o rc.xml) e permite-lhe configurar diversos aspectos deste gerenciador de janelas.


O próximo post será como configurar seu Openbox, alterando os arquivos rc.xml, menu.xml, autostart.sh, .xmodmap e o programa xev, que é parte do sistema X, muito útil para estender a funcionalidade de gerenciadores de janela minimalistas como o objeto desta abordagem.

Muitos screenshots do Openbox em ação estão na minha página no flickr cujo link encontra-se ali, do lado direito da página.